Mais uma noite passa, e eu junto a ela. Meu rosto pede descanso, os traços se confundem aos trapos. É preciso cessar esta sessão.
Fosse, ainda, por desejo de sucesso, mas não. É o medo, medo de desapontar alguém, novamente, que me move nessa sequência insana e cansativa, improdutiva.
Medo de novamente ser forçado a negar minhas inegáveis qualidades, de novamente me defrontar com meu maior defeito.
E minha saúde se esvai a taxas crescentes. Minha vontade se foi há tempos, mas quem precisa desta, ainda, afinal?
Morri sentado, velem-me de olhos abertos, que ainda faltam algumas páginas, aqui. Boa noite.
Nossa, vc leu meus pensamentos...
ResponderExcluirGostei dos textos!