quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Compaixão.

E eu me lembro como você dizia que nunca iria embora, que estaria sempre comigo.

Por um momento achei que havia sido enganado mas, de fato... boas memórias ficam pra sempre.

Descanse em paz.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

étumus.

Mais uma noite passa, e eu junto a ela. Meu rosto pede descanso, os traços se confundem aos trapos. É preciso cessar esta sessão.

Fosse, ainda, por desejo de sucesso, mas não. É o medo, medo de desapontar alguém, novamente, que me move nessa sequência insana e cansativa, improdutiva.

Medo de novamente ser forçado a negar minhas inegáveis qualidades, de novamente me defrontar com meu maior defeito.

E minha saúde se esvai a taxas crescentes. Minha vontade se foi há tempos, mas quem precisa desta, ainda, afinal?

Morri sentado, velem-me de olhos abertos, que ainda faltam algumas páginas, aqui. Boa noite.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Cada segundo. Cada segunda.

Passa página. E ainda que as páginas virtuais não o demandem, lambe o dedo. Revive a mania.
Lambe o dedo. E sente o gosto doce, café com muito açúcar. Percebe o costume.
Muito açúcar. Mexe a colher depressa, solubiliza a dor. Nota a repercussão.
A dor.
dor.
or.
r.
.