terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um ser humano se engana muitas vezes... sem ser humano se engana muito muito muito mais...

As palavras cruzadas, incompletas, descansam ao lado da xícara de café, vazia.
A lapiseira que seguro parece envolvida por algum tipo de óleo que me agonia, talvez produto meu. Seguro-a pela mera ilusão de que esta me torne propenso ao estudo, obviamente em vão. E o violão, deitado na cama, dorme o sono que deveria ser meu. E eu vivo a noite que deveria ser dele. Que deveria ser nossa. Bossa. Bosta!

Mais uma noite em silêncio.
Mais uma noite de música.

sábado, 4 de setembro de 2010

Espelho.

Queria dizer-te que te amo.
Não és, porém, única. És um de meus muitos amores e, ainda assim, és muito de meu um amor.

Amo-te, que te dizer queria.
Amor, um meu, de muitos és, assim. Ainda, amores, muitos meus, de um serão. Única, porem, és. Não?