Não há silêncio, se há vida. São aquelas batidas, ocultas, que quebram a paz.
Quando por ventura juntamos em um mundo tantos vivos a bater: ritmados, fortes, arrítmicos, fracos, pulando batidas, parando, é de se esperar que seja complexo se encaixar, ajustar, ficar de pé.
Não se pode, porém, culpar o chão por isso, a Terra. Esta, justiça seja feita, tenta apenas acomodar seus filhos, cada qual de acordo com sua batida.
É o ouvido, do estetoscópio, o logaritmo.
Estou certo de que sua medida seja mais precisa.
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